A Cruz Vermelha é uma entidade internacional, com sede em vários países do globo, cuja missão é levar assistência a quem necessite, nas mais diversas condições: feridos, prisioneiros, refugiados, enfermos.
Na guerra ou na paz, a Cruz Vermelha tem como primeiro objetivo promover o bem-estar; por isto, suas atividades podem se estender ao campo da educação, da assistência social, da prevenção de doenças, do combate de epidemias, fome e muito mais.
Na esfera social, trabalha com minorias (idosos, deficientes físicos e mentais, por exemplo), doentes crônicos, dependendo da realidade de cada país em cada época.
O importante é que a Cruz Vermelha não age sob interesse de nenhum país, empresa ou organização. Seu interesse maior é a vida, sem discriminar etnia ou nacionalidade.
Sua data é comemorada no dia do nascimento de Henri Dunant, que primeiro concebeu a idéia da Cruz Vermelha e acompanhou sua criação. Dunant ganhou o primeiro Prêmio Nobel da Paz, em 1901, e morreu em 1910. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também recebeu um Prêmio Nobel da Paz em 1917 - o único durante a Primeira Guerra Mundial - e outro em 1944, pelo desempenho na Segunda Guerra. Quando do centenário da Fundação da Cruz Vermelha, em 1963, mais dois prêmios Nobel da Paz: um foi para o Comitê Internacional e outro para a Liga das Sociedades.
A idéia da Cruz Vermelha nasceu em 1859, mais de cinqüenta anos antes de sua efetiva criação e reconhecimento internacional.
Tudo começou quando Henri Dunant, um jovem suíço, se comoveu com o sofrimento no campo de batalha de Solferino, no Norte da Itália, onde os socorros militares não eram suficientes. A forte impressão causada pela dor das pessoas inspirou Henri Dunant a escrever um livro: "Recordações de Solferino", em que descrevia dramáticas cenas da guerra. A partir dali, Dunant já percebia a necessidade de uma entidade que pudesse ajudar pessoas naquele tipo de situação.
A diferença é que, no livro, ele não se limitou a relatar as desgraças da guerra. Mais do que isto, ele sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda e apontava a necessidade de se pensar "um princípio internacional, convencional e sagrado", que inspiraria posteriormente a Convenção de Genebra.
Em 1863, também sob influência do livro, seis pessoas se reuniram - entre elas, Henri Dunant - para tomarem providências práticas em relação à situação exposta. Com a presença de representantes de 16 nações, o resultado foi a criação da Cruz Vermelha, a partir de quatro resoluções.
A primeira delas dizia respeito à criação de comitês de socorro, de âmbito nacional, para prover ajuda ao serviço de saúde dos exércitos. Em tempos de paz, seria responsável também pela formação de enfermeiras voluntárias. Também ficou decretada a neutralização de uma equipe de ambulâncias, hospitais militares e pessoal de saúde, a fim de fornecer ajuda sem distinção. Por fim, resolveu-se adotar a cruz vermelha como símbolo, aplicada sobre um fundo branco.
Um ano depois acontecia a primeira Convenção de Genebra, com proposições semelhantes, reunindo assinaturas de 55 países. Era o início da história do direito humanitário.
Nesta época, a Cruz Vermelha era dirigida por cidadãos suíços apenas. As Sociedades Nacionais eram compostas por membros diretamente treinados em primeiros socorros e emergência. Foi após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que cada Sociedade Nacional formou seu próprio grupo. Unidas, formaram a Liga das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha, hoje conhecida como Federação das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
A preocupação com os direitos humanos levou à atitude contra a guerra e pela paz, principalmente depois da Primeira Guerra Mundial.
Em 1946, este objetivo foi reiterado durante uma Conferência Internacional da Cruz Vermelha, em que se colocou que "... a tarefa essencial da Liga e das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha consiste em um esforço cotidiano para manter a paz e em uma aglutinação de todas as forças e de todos os meios para impedir futuras guerras mundiais". É bom lembrar que isto foi dito em plena Segunda Guerra Mundial.
Dois anos depois, a Conferência Internacional já reunia 46 nações. O marco desta reunião foi a Declaração sobre a Paz.
A Cruz Vermelha Brasileira foi fundada em 1908, com sede no Rio de Janeiro, e tornou-se reconhecida pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha em 1912.
Em sua estrutura internacional, a Cruz Vermelha é formada por um Comitê Internacional e uma Liga das Sociedades, que engloba as diversas Sociedades Nacionais e todas as Sociedades do Crescente Vermelho.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha tem 25 membros suíços e está ligado diretamente às Convenções de Genebra. É um importante órgão de divulgação dos direitos humanitários, com base nos princípios da Cruz Vermelha.
A atividade da Liga das Sociedades da Cruz Vermelha procura coordenar as sociedades-membro no contexto internacional e participar na orientação e no incentivo da criação de novos membros. Fornece apoio operacional em operações de socorro em tragédias internacionais.
Existe ainda a Conferência Internacional da Cruz Vermelha, a mais alta autoridade, convocada de quatro em quatro anos ou quando há alguma necessidade extraordinária. Uma Comissão Permanente coordena as atividades da Cruz Vermelha nos intervalos entre as Conferências Internacionais.
INFORMAÇÕES RÁPIDAS
Desde sua criação, em 1919, a Liga das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha já coordenou mais de 300 operações de socorro de emergência no mundo inteiro.
Na última década, foram lançados cerca de 150 apelos que resultaram em um valor de cerca de 500 milhões de francos-suíços (mais de 750 bilhões de reais).
Ao todo, são 171 Sociedades Nacionais em 171 países.
Para se ter uma idéia, em 1919 havia apenas uma Sociedade Nacional na África; em 1948 eram duas e em 1979 o salto foi enorme. Já eram 37 Sociedades Nacionais.
A Cruz Vermelha salvou pessoas em terremotos nos seguintes países: Guatemala, Itália, Peru, Nicarágua, Turquia e Romênia; inundações, tufões ou ciclones em Bangladesh, Filipinas, Honduras e Romênia; secas na África, Etiópia, Haiti e Somália;
Em 1953, o número de membros adultos era de cerca de 56 milhões.
Na guerra ou na paz, a Cruz Vermelha tem como primeiro objetivo promover o bem-estar; por isto, suas atividades podem se estender ao campo da educação, da assistência social, da prevenção de doenças, do combate de epidemias, fome e muito mais.
Na esfera social, trabalha com minorias (idosos, deficientes físicos e mentais, por exemplo), doentes crônicos, dependendo da realidade de cada país em cada época.
O importante é que a Cruz Vermelha não age sob interesse de nenhum país, empresa ou organização. Seu interesse maior é a vida, sem discriminar etnia ou nacionalidade.
Sua data é comemorada no dia do nascimento de Henri Dunant, que primeiro concebeu a idéia da Cruz Vermelha e acompanhou sua criação. Dunant ganhou o primeiro Prêmio Nobel da Paz, em 1901, e morreu em 1910. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também recebeu um Prêmio Nobel da Paz em 1917 - o único durante a Primeira Guerra Mundial - e outro em 1944, pelo desempenho na Segunda Guerra. Quando do centenário da Fundação da Cruz Vermelha, em 1963, mais dois prêmios Nobel da Paz: um foi para o Comitê Internacional e outro para a Liga das Sociedades.
A idéia da Cruz Vermelha nasceu em 1859, mais de cinqüenta anos antes de sua efetiva criação e reconhecimento internacional.
Tudo começou quando Henri Dunant, um jovem suíço, se comoveu com o sofrimento no campo de batalha de Solferino, no Norte da Itália, onde os socorros militares não eram suficientes. A forte impressão causada pela dor das pessoas inspirou Henri Dunant a escrever um livro: "Recordações de Solferino", em que descrevia dramáticas cenas da guerra. A partir dali, Dunant já percebia a necessidade de uma entidade que pudesse ajudar pessoas naquele tipo de situação.
A diferença é que, no livro, ele não se limitou a relatar as desgraças da guerra. Mais do que isto, ele sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda e apontava a necessidade de se pensar "um princípio internacional, convencional e sagrado", que inspiraria posteriormente a Convenção de Genebra.
Em 1863, também sob influência do livro, seis pessoas se reuniram - entre elas, Henri Dunant - para tomarem providências práticas em relação à situação exposta. Com a presença de representantes de 16 nações, o resultado foi a criação da Cruz Vermelha, a partir de quatro resoluções.
A primeira delas dizia respeito à criação de comitês de socorro, de âmbito nacional, para prover ajuda ao serviço de saúde dos exércitos. Em tempos de paz, seria responsável também pela formação de enfermeiras voluntárias. Também ficou decretada a neutralização de uma equipe de ambulâncias, hospitais militares e pessoal de saúde, a fim de fornecer ajuda sem distinção. Por fim, resolveu-se adotar a cruz vermelha como símbolo, aplicada sobre um fundo branco.
Um ano depois acontecia a primeira Convenção de Genebra, com proposições semelhantes, reunindo assinaturas de 55 países. Era o início da história do direito humanitário.
Nesta época, a Cruz Vermelha era dirigida por cidadãos suíços apenas. As Sociedades Nacionais eram compostas por membros diretamente treinados em primeiros socorros e emergência. Foi após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que cada Sociedade Nacional formou seu próprio grupo. Unidas, formaram a Liga das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha, hoje conhecida como Federação das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
A preocupação com os direitos humanos levou à atitude contra a guerra e pela paz, principalmente depois da Primeira Guerra Mundial.
Em 1946, este objetivo foi reiterado durante uma Conferência Internacional da Cruz Vermelha, em que se colocou que "... a tarefa essencial da Liga e das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha consiste em um esforço cotidiano para manter a paz e em uma aglutinação de todas as forças e de todos os meios para impedir futuras guerras mundiais". É bom lembrar que isto foi dito em plena Segunda Guerra Mundial.
Dois anos depois, a Conferência Internacional já reunia 46 nações. O marco desta reunião foi a Declaração sobre a Paz.
A Cruz Vermelha Brasileira foi fundada em 1908, com sede no Rio de Janeiro, e tornou-se reconhecida pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha em 1912.
Em sua estrutura internacional, a Cruz Vermelha é formada por um Comitê Internacional e uma Liga das Sociedades, que engloba as diversas Sociedades Nacionais e todas as Sociedades do Crescente Vermelho.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha tem 25 membros suíços e está ligado diretamente às Convenções de Genebra. É um importante órgão de divulgação dos direitos humanitários, com base nos princípios da Cruz Vermelha.
A atividade da Liga das Sociedades da Cruz Vermelha procura coordenar as sociedades-membro no contexto internacional e participar na orientação e no incentivo da criação de novos membros. Fornece apoio operacional em operações de socorro em tragédias internacionais.
Existe ainda a Conferência Internacional da Cruz Vermelha, a mais alta autoridade, convocada de quatro em quatro anos ou quando há alguma necessidade extraordinária. Uma Comissão Permanente coordena as atividades da Cruz Vermelha nos intervalos entre as Conferências Internacionais.
INFORMAÇÕES RÁPIDAS
Desde sua criação, em 1919, a Liga das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha já coordenou mais de 300 operações de socorro de emergência no mundo inteiro.
Na última década, foram lançados cerca de 150 apelos que resultaram em um valor de cerca de 500 milhões de francos-suíços (mais de 750 bilhões de reais).
Ao todo, são 171 Sociedades Nacionais em 171 países.
Para se ter uma idéia, em 1919 havia apenas uma Sociedade Nacional na África; em 1948 eram duas e em 1979 o salto foi enorme. Já eram 37 Sociedades Nacionais.
A Cruz Vermelha salvou pessoas em terremotos nos seguintes países: Guatemala, Itália, Peru, Nicarágua, Turquia e Romênia; inundações, tufões ou ciclones em Bangladesh, Filipinas, Honduras e Romênia; secas na África, Etiópia, Haiti e Somália;
Em 1953, o número de membros adultos era de cerca de 56 milhões.
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